Não sei ao certo, mas talvez alguém mais esteja com esse desejo de ouvir um novo som, um novo nome, notícias boas de verdade, de estar em um local onde tudo esteja com um suave cheiro de novo, nem muito quente nem muito frio, nem muito sol nem muito escuro!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais queira abraçar conhecidos, amigos, familiares que já se foram! Conversar com alguém que nunca tenha tido a oportunidade de estar, ou ainda, que nem tenha sido seu contemporâneo!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais queira sentir vigor novamente, alegria por completo, felicidade plena, nem mais uma pequena dor em seu corpo, pois na medida em que os dias passam somos tomados por tantas experiências, responsabilidades. Somos dispostos a difíceis horários, alimentos pouco saudáveis, circunstâncias detestáveis, doenças, cirurgias, percas, somos punidos por simplesmente estarmos utilizando o ar do mundo!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais esteja cansado dos seus próprios erros, do pecado no mundo, das mentiras, da desonestidade, das falsidades, das promessas não cumpridas! Do querer acreditar que amanhã seja melhor, mas o melhor nunca se apresenta!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais esteja se sentido como um nada, e até esteja desistindo ou já desistiu de seus sonhos, não querendo nem falar com aquela habitual empolgação sobre uma nova ideia, pois os mais próximos que os rodeiam desacreditam sem nunca terem tentando dar um passo no desconhecido!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais queira fechar os olhos e se desfazer da realidade, pois mesmo que os sonhos sejam amargos, ali não existe dor real!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais deseja com todas as suas forças deixar de ser humilhado, constrangido, diminuído diante da menor plateia possível!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais tenha percebido que as desilusões dessa vida muitas vezes são o Norte para olhos vazios da verdade, e continuarão conduzindo muitos a infelicidade!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais tenha saído para comprar um pouco de alimento para suprir seus bens mais precisos, e neste momento ainda esteja de mãos vazias na rua com vergonha e desgosto de voltar para sua casa!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais perceba a dor de alguém que grita por socorro e nem mesmo este que o enxerga se aproxima para o ajudar!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais queira muito chorar sem saber o porquê!

Não sei ao certo, mas talvez alguém mais esteja como eu, se questionando sobre como estas frases são incômodas, desagradáveis, e poderia até converter tudo isso em pensamentos positivos, no entanto, este não é meu intuito!

Quantos talvezes existem? Não sei ao certo!

Sei ao certo, e meu desejo é que seus olhos vejam através desta mesma verdade:

“Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra já não existiam, e o mar também não mais existia. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, como uma noiva belamente vestida para seu marido.
Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: Vejam, o tabernáculo de Deus está no meio de seu povo! Deus habitará com eles, e eles serão seu povo. O próprio Deus estará com eles. Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. Todas essas coisas passaram para sempre.
E aquele que estava sentado no trono disse: – Vejam, faço novas todas as coisas!
Em seguida, disse: – Escreva isto, pois o que lhe digo é digno de confiança e verdadeiro.
E disse ainda: – Está terminado! Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. A quem tiver sede, darei de beber gratuitamente das fontes da água da vida. O vitorioso herdará todas essas bênçãos, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.
Mas os covardes, os incrédulos, os corruptos, os assassinos, os sexualmente impuros, os que praticam feitiçaria, os adoradores de ídolos e todos os mentirosos estão destinados ao lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte.” Apocalipse 21.1-8

[OAOJ]