Por vezes imaginei que meu smartphone cairia, mas não quebraria, o que por muitas vezes ocorreu, até que a poucos instantes escorregou do bolso da minha jaqueta e caiu com a tela totalmente virada para o chão. Ao primeiro olhar não notei, mas ao observar detalhadamente percebi que trincou próximo a borda esquerda do topo até a parte de baixo, nada que atrapalhe as funcionalidades e o uso do aparelho.

Passei por outras experiências como esta, e não é nada agradável ter um risco no display do smartphone enquanto visualizamos fotos e vídeos, ou utilizamos aplicativos, e tantas outras ações. Talvez você saiba como é passar por isso, e que só existe uma maneira de resolver: trocando a tela que é praticamente a peça mais cara do dispositivo.

Estando o saldo bancário razoavelmente tranquilo, basta ir na “feirinha de importados” mais próxima e solicitar a troca do display. Mais que depressa o técnico realizará o conserto, e ainda com garantia. Resolvido!

A tela não ficou em cacos, pelo contrário, surgiu uma discreta ruptura, o que me fez refletir: Se já é ruim viver isso com um celular, imagine na vida?! No dia-a-dia?! Em nosso interior?! No coração?!

Podemos viver isso na área profissional ao sermos demitidos ou exonerados do trabalho; ou, ao recebermos no resultado de um exame, que àquela doença que tanto nos amedrontava está se proliferando em nosso corpo; ou ainda, se uma pessoa próxima do nosso convívio vier a falecer. Tenho certeza de que você poderia descrever momentos de aflição e adversidade, mas que aos poucos foram ou ainda estão sendo solucionadas.

Nem todo tipo de rachadura pode ser facilmente restaurada, principalmente quando falamos em relação a família. Nossa família deve ser tratada com uma atenção superior, tanto na questão do carinho quanto da responsabilidade de mantê-la íntegra, sólida, agradável.

Quando o jogador de basquete quica a bola, está praticando o vai e vem obrigatório da regra do jogo. Ele perde temporariamente o contato com o objeto que logo retorna para sua mão, e poderíamos comparar isso a perda de um bem que foi subtraído, mas logo em seguida, restituído. Um breve momento de insatisfação que foi solucionado com uma reconquista. Foi, mas voltou.

A família é nossa maior riqueza, e poderíamos compará-la a uma taça de cristal. Diferente da bola de basquete, se uma taça for lançada ao chão, é bem provável que fique em cacos sendo inconcebível juntar os pedacinhos, desde os minúsculos até os maiores, para reestabelecer a taça.

O maior cuidado é pouco quando temos algo de extremo valor em nossas mãos!
Qualquer distração pode causar uma cicatriz ou dano irrecuperável!
Lute com todas as suas forças para que nenhum deslize venha formar fissuras ou destruir seu maior bem!

Fazer com que a família fique em pedaços dificultará o caminhar, pois cacos no chão ferem os pés!

Transforme seu lar no melhor ambiente para estar. Não importa o tamanho da sua casa; a quantidade de móveis, TVs, utensílios domésticos; ou ainda se possui ou não alimento nas prateleiras. O mais relevante é a forma como olha para seu cônjuge, e a força com que abraça seus filhos. O mais importante é o amor que subsiste no ar que respiram dentro do seu lar!

Sustente sua família!
Não deixe que ela escorregue entre seus dedos!
Envolva sua família na “super capa” chamada amor!

[OAOJ]